Michael Jackson

De menino prodígio a adulto problemático!

Meu primeiro contato com o astro pop and rock and funk and soul, Michael Jackson, foi na infância. Eram aquelas trágicas aulas de Jazz que toda mãe quer ver a filha participar. Lembro-me como se fosse hoje! Era um ginásio lotado de pais babões que aplaudiam em pé aquelas apresentações ridículas, com roupas mais ridículas ainda. Lá no meio daquelas que amavam a dança e abriam espacatos de dar inveja a Daiane dos Santos estava eu, e vestida adivinhem de que? Michael Jackson, dançando uma de suas músicas que só sei o ritmo.

Depois já crescidinha e entendida um pouco do assunto percebi que a música escolhida pela minha professora era mais por modismo do que por qualquer outra coisa. E nada tinha a ver com a cultura musical dessa professora, que era bem limitada para uma professora de Jazz. Até porque denominava aulas de ginática e dança como AULAS DE JAZZ.

Pois bem, já na faculdade, mesmo sem muitas pessoas perceberem, ouvíamos e dançávamos Michael Jackson a todo tempo. Talvez não percessemos isso por falta de conhecimento ou pela dosagem alcoólica de nosso organismo. Mas ele estava ali, sempre ali!

Já aos 5 anos ele cantava, dançava e surpreendia. Aos onze profissionalizou-se como vocalista do Jackson 5. O único do grupo que se destacou. Nos anos 80 foi o campeão de aparições na MTV, o afro-americano é o responsável pelo sucesso do canal. Durante os 50 anos de vida e 45 anos de carreira o cantor foi um gráfico sinuoso de sucesso e decadência. Ninguém conseguiu cair e levantar tantas vezes como ele. Um excêntrico sem limites.

Mudou de cabelos, de estilo e até mesmo de faces. Cada plástica tinha como desculpa uma doença. Informação que nunca foi comprovada, assim como as acusações de abuso sexual.

Assim como foi com Clodovil (não estranhem a comparação), hoje o mundo esquece toda a solitária, desvairada, e compulsiva pessoa Michael Jackson e chora pela lendária e imortal figura do REI DA MÚSICA POPULAR.